[ID 214] AVALIAÇÃO DO PICO DE FLUXO DE TOSSE E FLUXO EXPIRATÓRIO EM SUJEITOS PÓS-COVID-19

Resumo

Introdução: Os pacientes acometidos com a covid-19 podem apresentar fraqueza nos músculos relacionados à deglutição, causando um distúrbio chamado disfagia. Alteração nas fases oral e faríngea, podem apresentar déficits patológicos da coordenação da deglutição e respiração. Objetivo: Mensurar o pico de fluxo de tosse e fluxo expiratórios em sujeitos pós-covid-19. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de abordagem transversal e analítico. Foi utilizado o aparelho Peak Flow Meter para realizar as medições do Fluxo Expiratório e Pico de Fluxo de Tosse. Resultados: Participaram da pesquisa 35 pessoas, sendo 51,43% do sexo feminino e 48,57% do sexo masculino, a média de idade foi de 45,60 anos (31-59). Em relação às análises inferenciais, não houve diferença das variáveis PFT e PFE em função dos indivíduos terem ficado hospitalizados ou não necessitarem de internação; e na análise da variável gênero, os homens tiveram maiores valores de pico de fluxo expiratório e de pico de fluxo de tosse do que as mulheres. A respeito da correlação das variáveis PFE e PFT com a variável data em que contaminou a covid-19, encontrou-se uma correlação negativa entre o pico de fluxo de tosse (p=0,020); e na correlação da variável idade houve uma correlação negativa entre o pico de fluxo expiratório (p=0,009), ou seja, conforme diminui a idade, aumenta o pico de fluxo expiratório. Conclusão: Os valores de PFE e PFT apresentaram padrões de normalidade, e os indivíduos envolvidos no estudo não tiveram um impacto em longo prazo na função respiratória e protetora da deglutição.