[ID 70] AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE COGNITIVA E INCIDÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS
Paloma Ninfa Barbosa, Karen Stéfany Santos, Kelly Christina de Faria Nunes
Keywords:
Envelhecimento cognitivo, idosos, incontinência urináriaAbstract
INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento é acompanhado pelo declínio em algumas habilidades cognitivas. A incontinência urinária (IU) entre idosos é um achado comum, implicando problemas psicológicos e sociais para os pacientes e familiares. As incapacidades funcionais ou mentais influenciam na dependência do idoso no ambiente familiar, gerando uma busca pelas instituições de longa permanência (ILPI’s).
OBJETIVO: Avaliar a capacidade cognitiva e a incidência de incontinência urinária em idosos institucionalizados e não institucionalizados.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo caráter descritivo, transversal, de natureza quantitativa. A amostra foi composta por dois grupos: 18 idosos institucionalizados, moradores de instituições de longa permanência, e outro com 18 idosos não institucionalizados, selecionados aleatoriamente, buscando uma homogeneidade quanto ao sexo em ambos os grupos. A investigação da incontinência urinária foi realizada através do instrumento International Consultationon Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ – SF). Já a avaliação da função cognitiva foi mensurada através do Mini Exame do Estado Mental (MEEM).
RESULTADOS: Foram encontrados os maiores escores do ICIQ-SF entre os idosos institucionalizados, demonstrando diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (p=0,011). De acordo com o comprometimento cognitivo, foi observado que os idosos não institucionalizados não apresentaram este comprometimento (26,78 ± 2,36), enquanto os institucionalizados apresentaram comprometimento leve (22,83 ± 5,87), demonstrando diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (p= 0,020).
CONCLUSÃO: Conclui-se com o presente estudo que os idosos institucionalizados apresentaram maior incidência de incontinência urinária e um comprometimento cognitivo leve demonstrando que esta disfunção pode ser considerada um fator de risco para a IU.
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