[ID 218] DE DORES AUTOPERCEBIDAS, DESCONFORTOS OSTEOMUSCULARES E QUALIDADE DE VIDA DE GESTANTES E NÃO GESTANTES
DOI:
https://doi.org/10.17648/vitae.v1i14.218Palavras-chave:
Gravidez, Qualidade de vida, Saúde da Mulher, Dor MusculoesqueléticaResumo
Introdução A gestação pode apresentar modificações fisiológicas e funcionais que podem gerar dores/desconfortos osteomusculares provocando um declínio na qualidade de vida. Objetivo Avaliar as dores, os desconfortos osteomusculares e a qualidade de vida entre gestantes e não gestantes. Metodologia Estudo descritivo realizado com gestantes (GI = 37) e não gestantes (GII= 22) cadastradas nas Unidades Básicas de Saúde entre fevereiro e abril de 2019. Os grupos foram compostos por gestantes de risco habitual acompanhadas nas unidades, assim como não gestantes em atendimento ginecológico; maiores de 18 anos. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, a Escala Visual Análoga (EVA) de dor autopercebida, o Questionário Nórdico de Desconfortos Osteomusculares e o Questionário SF-36. A análise dos dados foi descritiva e as correlações estatisticamente significantes para p≤ 0,05, com aprovação do Comitê de Ética do UNICERP (20181450FIS01L). Resultados As médias de idade foram aproximadas entre os grupos (GI= 27; GII=24,9 anos). Do GI, a maioria era casada (70,3%), com ensino médio completo (43,2%), com ocupação/emprego (54,1%). No GII a maioria eram solteiras (77,3%), com ensino superior incompleto (68,2%), com ocupação/emprego (96,4%). A maioria das gestantes vivenciava a terceira/quarta gestação (51,3%) e estavam no terceiro trimestre gestacional (54,1%). Os grupos diferiram-se quanto às dores autopercebidas (GI – 64,9%; GII – 09,1%) e aos desconfortos osteomusculares (GI – 89,2%; GII – 45,4%), mas assemelham-se quanto às queixas na parte inferior das costas (GI – 81,1%; GII – 22,7%). O GI apresentou menor qualidade de vida. Conclusão As gestantes queixaram-se mais de dores e desconfortos osteomusculares apresentando uma qualidade de vida inferior.
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